As Barbies De Mariel Clayton

Mariel Clayton, a “fotógrafa de bonecas com senso de humor subversivo”, têm feito sucesso na web com a sua série de Barbies Assassinas. Mariel Clayton também fotografa barbies como se estivessem na vida real, e algumas fotos com um ponto critico. 

Ela realmente criou cenas muito criativas em forma de fotografias usando as inocentes barbies em temas adultos, como: sexo, escravidão, assassinato e suicídio. Cenas macabras e tétricas despejando assim toda a sua critica e ódio a essa imagem da “mulher ideal”.

A fotógrafa, que recebe muitas críticas negativas, declara que não é feminista e que não tem a intenção de transmitir uma mensagem através de seus trabalhos: “Só estou tentando me divertir e compartilhar essa diversão com os outros”

Segundo a fotógrafa, a escolha de trabalhar com a Barbie, surgiu porque ela vê na boneca a imagem eternizada da mulher fútil, criada apenas para se tornar uma boa esposa e dona de casa. “O sorriso vazio pintado de batom e os olhos sem alma escondem o coração negro de uma verdadeira sociopata, assim como na vida real.”

E Mariel Clayton justifica seu ódio contra a boneca loira de pernas longuilíneas:

Porque eu odeio a Barbie. Eu não gosto do estereótipo da “mulher ideal” que não se encaixa na imagem da mulher atual. Você não será uma Barbie sem um oceano de água oxigenada, 27 cirurgias plásticas e uma completa falta de inteligência, e me irrita o fato deste ser o brinquedo escolhido por muitas mulheres para presentear as suas filhas.

Pelo menos os brinquedos dos meninos como GI Joe (Comandos em Ação) e Action Man, são personagens que têm profundidade, personalidade e objetivo, digno de histórias imaginárias. Barbie não tem nada, exceto roupas e “ser uma menina”, mas o que é ser uma menina? Seria ser alguém sem sal e com peitos chegando aos ouvidos? Será que viver na cozinha ou trocar de roupas pela enésima vez faria Ken achá-la mais bonita e atraente?

E viveram felizes para sempre não existe no mundo da canadense Mariel Clayton.

Veja mais...