Discutir É Saudável...

Neste sábado, dia 06/12/2014, no programa altas horas, estavam presente a cantora Larissa de Macedo Machado (Anitta) e Priscilla Novaes Leone (Pitty), que expressaram seus pensamentos os quais entraram em conflito. O assunto em questão foi a liberdade sexual e a feminilidade, quando a cantora Anitta expressou seu modo de pensar dizendo "As mulheres dão muito mais em cima dos homens. Invertem-se os papeis. Então os homens não estão mais interessados. Eles pensam: 'Vou dar em cima pra quê? Daqui a pouco a fulaninha me dá e vem pra cima de mim'. Isso afasta o homem que pensa que a mulher está ali para pegar todo mundo", Pitty retrucou "É o homem que está errado! Ele não tem que achar nada", assim gerando uma grande polêmica na mídia.

Pitty defendeu as mulheres dizendo que os homens não tem que achar nada, afirmando assim que todas as mulheres podem viver como quiserem, vestir o que quiserem e quem sabe, se sentir vontade de "chegar" em alguém, tem todo esse direito sem que seja desvalorizada ou até mesmo vítima de alguns homens pelo fato, eu concordo totalmente com ela, contudo existe esse preconceito e quando avistamos uma mulher com um vestido curto, dançando, chamando atenção de vários homens sempre surgem cochichos do tipo"Nossa, aquela ali ta se exibindo" ou até " Deus é justo, mas aquele vestido.. Depois reclama quando os homens passam a mão..", porém, isso é um retardo da sociedade em relação a maneira de como as mulheres precisam se comportar.

A plateia que possuía somente homens aparentemente seguiu os conceitos de Pitty, a funkeira Anitta talvez não se expressou de uma maneira correta, pois ela é uma imagem pública, na qual faz provocações e danças sensuais que ainda são muito julgadas nos dias atuais, e se ela não quer ser desvalorizada por isso, não deve fazer esse tipo de comentário. 

Contudo, os papeis são os mesmos, porém a mulher sempre será mais criticada por princípios, o que causa desconforto em muita gente, o fato é que todos independentemente do sexo devemos nos valorizar, não deixando que ninguém nos torne inferior a terceiros ou restrinja nosso direito de viver da melhor maneira, cada um do seu jeito.